segunda-feira, 4 de julho de 2011

Servidores da Cagepa entram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira


Servidores da Cagepa entram em greve a partir desta segunda-feiraGreve dos servidores começa nesta 2ª (Da Internet)
O segundo semestre do governo Ricardo Coutinho terá um começo semelhante ao primeiro, já que os servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) irão entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (4).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), Wilton Maia, esta decisão foi tomada em assembleia geral realizada em Campina Grande.
Ele também afirmou que João Pessoa não será afetada pela greve, pois os servidores lotados na capital pertencem a outro sindicato.
O movimento paredista reivindica um reajuste salarial de 7%, melhores condições de trabalho e a recuperação da empresa, que está sucateada, segundo a categoria.
Serão suspensos os serviços de leitura, corte, ligação, vazamento de pequenas proporções e atendimento comercial.
Os seis primeiros meses de gestão de Ricardo Coutinho foram marcados por greves na Segurança Pública, Educação e Saúde.
A Diretoria da Cagepa enviou uma nota à imprensa com o objetivo de tentar esclarecer alguns pontos levantados pelo Sindicato.
Confira a nota na íntegra:
NOTA
30/06/2011
Em face da informação publicada na imprensa sobre uma possível greve dos empregados da Cagepa vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (STIUPB), a Diretoria da Companhia presta os seguintes esclarecimentos:
1)    Existe um Acordo Coletivo de Trabalho firmado em 2010, com vigência até maio de 2012, que estabelece, em relação ao ano de 2011, apenas o reajuste dos salários pelo índice inflacionário pré-definido.

2)    Com relação aos empregados vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação da Água e em Serviços de Esgoto do Estado da Paraíba (STIPASE-PB), essa medida já foi assegurada, implantada e registrada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.

3)    O que o STIUPB pretende é fazer um novo acordo coletivo, com acréscimos de várias cláusulas, desconsiderando a existência do acordo vigente, o que a Companhia entende não ser possível nesse momento, em virtude da difícil situação econômica financeira que a Cagepa vem passando.

4)    Essas razões fazem com que a Diretoria não acredite que os empregados da Cagepa, compromissados que são com a recuperação da empresa, possam fazer greve, prejudicando a população, quando não existe motivo que justifique esse movimento, uma vez que o mesmo reajuste negociado com o STPIDASE-PB será concedido aos servidores vinculados ao STIUPB e as alterações pretendidas serão discutidas no próximo ano, conforme previsto no acordo coletivo vigente.

A DIRETORIA

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