Um homem até então desconhecido, chegou à cidade de Cacimbas na microrregião de Patos (PB), se passando por encarregado de uma obra do Recife (PE).
Ele estava em um carro Chevrolet Kadett de cor preta, placas não anotadas em péssimas condições de uso.
O suposto encarregado entrou em contado com mais de 150 cento e cinquenta homens dos municípios de Cacimbas e Desterro, na promessa de emprego garantido. Ele se identificou pelo nome de Romero
De acordo com os relatos, o falsário chegava para as pessoas oferecendo emprego em uma firma famosa de Recife, onde os futuros funcionários iriam trabalhar com carteira assinada, receber bons salários, além de receber auxílio moradia.
Para fazer parte do esquema, cada trabalhador teria que entregar a Carteira de Trabalho original, as xérox de todos os documentos pessoais e a quantia de R$ 50,00 cinquenta reais, numa forma de manter o compromisso firmado entre as partes.
Diante da necessidade de trabalho, muitos trabalhadores desempregados acreditaram nas falsas promessas do emprego e conseguiram dinheiro emprestado a juro para viajar, outros venderam parte dos rebanhos na esperança de viajar para garantir o sustento da família.
O golpe só foi percebido na manhã deste sábado 15/08, quando dezenas de trabalhadores compareceram ao local indicado pelo golpista pra viajarem e este não apareceu nem deu nenhuma explicação do seu sumiço.
O caso provocou revolta e indignação, tanto nas vítimas, quanto na população, quando notaram que tudo não passava de um golpe. Muitos trabalhadores lesados procuraram a Delegacia de Polícia Local para prestar queixa crime contra o golpista.
Uma das vítimas descreveu as características físicas do golpista. “Ele é moreno, alto, aparenta ter 50 anos, barba grisalha, usa sempre óculos solar escuro por apresentar problema visual em um dos olhos, e fala bem. Diante do ocorrido com todos nós, peço aos demais prejudicados que denuncie, para que outras pessoas não sejam enganadas também”, relatou. Para atrair os trabalhadores sem levantar suspeitas, o suposto estelionatário se hospedou na cidade, onde adquiriu dívidas numa pousada, no restaurante e em bares, deixando os comerciantes também no prejuízo. Diante da atual crise de empregos que passa o país, as cidades pequenas, são as preferidas por criminosos para praticarem seus atos ilícitos, por conta da fragilidade das fiscalizações. Os trabalhadores que tiveram prejuízos financeiros e danos morais, ainda correm o risco de ter seus nomes envolvidos nos esquemas de documentação falsa para fins ilegais.
Do PatosOnline
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