O cientista político José Henrique Artigas destacou que a decisão da Câmara dos Deputados em alterar o mandato de quatro para cinco anos de todos os cargos eletivos – presidente, governador, prefeito, senador, deputado federal, deputado estadual e vereador, reduz a capacidade dos eleitores de fazer um controle sitemático da atividade parlamentar.
A reportagem do Paraíba Já, questionou ao cientista político o cenário da política paraibana, que em um ano tem eleições e no seguinte já começam os preparativos para mais um pleito eleitoral. Para Artigas, a situação deve ficar pior, tendo em vista, que as eleições passarão a ser anuais.
“Por outro lado com o mandato de cinco anos haverá uma regularidade, não teremos mais eleições de dois em dois anos. As eleições serão em momentos irregulares. Por exemplo: as municipais não serão casadas com as gerais, mas como haverão de cinco em cinco anos eventualmetne teremos um ano uma e no ano seguinte outra. E isso é ruim para o eleitor porque ele não tem como acompanhar o trabalho dos parlamentares”, explicou Artigas.
Obrigatoriedade do voto
Outra proposta da Reforma Política que foi aprovada foi a manutenção do voto obrigatório. Segundo Artigas, isso é uma vitória para os político, porque ele acredita que teria uma defasagem ainda maior de eleitores.
“Votos brancos e nulos, de alguma maneira significa que uma parcela da populaçao já optou pelo não voto. Temos uma quantidade significativa todas as eleiçõs de abstenções. Uma parte já diz que não quer participar. A manutenção do voto obrigatório deu legitimidade ao cenário eleitoral”, destacou.
“Votos brancos e nulos, de alguma maneira significa que uma parcela da populaçao já optou pelo não voto. Temos uma quantidade significativa todas as eleiçõs de abstenções. Uma parte já diz que não quer participar. A manutenção do voto obrigatório deu legitimidade ao cenário eleitoral”, destacou.
Paraíba Já
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