O El Niño, fenômeno meteorológico que altera o clima mundial, tem trazido consequências preocupantes para o Brasil. No sul do país, segundo o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), as temperaturas têm ficado um 1°C acima da média histórica dos últimos 70 anos. De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em ingês), 2015 deverá ser o ano mais quente da história.
A meteorologista da Climatempo Bianca Lobo diz que, nas últimas décadas, as temperaturas médias têm subido no mundo todo. Contudo, não é possível atribuir apenas à ação humana a responsabilidade pelo desequilíbrio climático. “É preciso observar, por exemplo, que hoje existem muito mais estações climáticas do que há 70, 100 anos. A própria Terra também tem períodos de resfriamento e de aquecimento natural. É claro que existe a influência humana nessa história, mas não dá para atribuir essas mudanças apenas a essa influência”, destacou.
Bianca explica que o El Niño exerce influência sobre a situação atmosférica atual, e que, por isso, as temperaturas no Brasil estão mais altas do que o normal. “No Sul, as temperaturas ficam mais altas do que a média porque as frentes frias não vêm acompanhadas de massas de ar polar. No Sudeste e no Centro-Oeste, por exemplo, as temperaturas se elevam e as chuvas ficam instáveis. No Nordeste, as chuvas diminuem bastante, especialmente no interior”, pontuou. A meteorologista se mostra preocupada com o nível atual dos reservatórios brasileiros. Para ela, são precisos quatro ou cinco anos dentro da normalidade para que reservatórios — como o do Sistema Cantareira, que abastece São Paulo, voltem para os níveis que registravam antes da crise hídrica.
pbagora
A meteorologista da Climatempo Bianca Lobo diz que, nas últimas décadas, as temperaturas médias têm subido no mundo todo. Contudo, não é possível atribuir apenas à ação humana a responsabilidade pelo desequilíbrio climático. “É preciso observar, por exemplo, que hoje existem muito mais estações climáticas do que há 70, 100 anos. A própria Terra também tem períodos de resfriamento e de aquecimento natural. É claro que existe a influência humana nessa história, mas não dá para atribuir essas mudanças apenas a essa influência”, destacou.
Bianca explica que o El Niño exerce influência sobre a situação atmosférica atual, e que, por isso, as temperaturas no Brasil estão mais altas do que o normal. “No Sul, as temperaturas ficam mais altas do que a média porque as frentes frias não vêm acompanhadas de massas de ar polar. No Sudeste e no Centro-Oeste, por exemplo, as temperaturas se elevam e as chuvas ficam instáveis. No Nordeste, as chuvas diminuem bastante, especialmente no interior”, pontuou. A meteorologista se mostra preocupada com o nível atual dos reservatórios brasileiros. Para ela, são precisos quatro ou cinco anos dentro da normalidade para que reservatórios — como o do Sistema Cantareira, que abastece São Paulo, voltem para os níveis que registravam antes da crise hídrica.
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