Os criadores paraibanos já podem vacinar o rebanho contra a febre aftosa.
A primeira etapa da
campanha, que se estende até o dia 31 deste mês, será lançada neste
sábado (4), pela Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da
Pesca, na Fazenda Serrote Agudo, no município de Catingueira.
A Paraíba busca, ao final da ação, ser considerada zona livre da doença pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento.
A meta da Defesa
Agropecuária é vacinar 100% do rebanho do Estado, estimado em 1,1 milhão
de cabeças de gado em 100 mil propriedades, conforme números da
campanha do ano passado. “O Estado da Paraíba vai avançar para área
livre com vacinação, o que facilitará o trânsito para outros Estados,
por isso a importância de vacinar, além, é claro, de conferir aos
produtos de origem animal maior idoneidade”, comenta o secretário
executivo da agropecuária, Rômulo Montenegro.
Todos os criadores de
bovinos e bubalinos são obrigados a vacinar o rebanho. Depois disso, o
criador tem até 10 de junho para notificar a vacinação nos escritórios
da Defesa Agropecuária espalhados pelo Estado. É necessário apresentar
as notas fiscais das vacinas e a classificação do rebanho separado por
idade e sexo.
“Com a comprovação da
vacina, o cadastro do produtor, no que diz respeito ao rebanho e
propriedade é atualizado, assegurando para o criador o ingresso ou
permanência nos programas de combate aos efeitos da estiagem, a exemplo
da ração subsidiada da Empasa, a doação de volumoso da Secretaria da
Infra Estrutura, e o milho da Conab e do Estado da Paraíba”, acrescenta
Rômulo Montenegro.
Os criadores que não
vacinarem seu rebanho, ou não apresentarem a notificação no tempo
previsto, estão sujeitos a punições como multas, e a impossibilidade do
transporte e comercialização, além da exclusão dos programas do governo.
As farmácias veterinárias que estão inaptas devem procurar a Defesa
Agropecuária para regularizar a situação de comercialização das vacinas.
Assessoria
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