Jogando na Arena Castelão, estádio
de Copa do Mundo, o Campinense perdeu para o Fortaleza pelo placar de 2
x 1 na primeira partida das semifinais da Copa do Nordeste. Jailson e
Jackson Caucaia marcaram para os donos da casa no primeiro tempo, e
Ricardo Maranhão descontou para os visitantes na segunda etapa.
A Raposa chegou a estar perdendo por 2 x 0 mas conseguiu fazer um gol fora de casa que lhe deu condições de decidir a vaga para a grande final da competição dentro casa. Por conta do gol marcado fora de casa, o Campinense só precisa vencer o Fortaleza no segundo duelo entre as duas equipes marcado para o próximo domingo no estádio o Amigão em Campina Grande, por um placar simples de 1 x 0. Isso porque, o gol fora é critério de desempate.
O Campinense não fez um bom primeiro tempo. Nos primeiros minutos da partida, o Fortaleza era o time mais presente no campo do adversário. O Campinense, contudo, marcava forte e não permitia a aproximação à meta de Pantera. Com passes precisos na saída de bola, a equipe paraibana tentava surpreender os mandantes no contra-ataque. Com a dificuldade de ambos os lados de invadir a grande área, a saída eram os chutes de média e longa distância. Jailson, pelo Leão, e Bismarck, para a Raposa, tentaram, mas os goleiros espalmaram.
A arma do Tricolor do Pici era a velocidade de Assisinho que começou a ser explorada aos 26 minutos. Quando acionado pela esquerda, o atacante passou pela marcação, entrou na área e foi derrubado. Pênalti para o Fortaleza, que Jailson cobrou forte e balançou as redes na Arena Castelão: 1 a 0. Ao invés de motivar, o primeiro gol intimidou ainda mais o Campinense, irreconhecível em campo. Recuado, o time dava espaços ao adversário. Aos 42, Marinho Donizete cruzou e Jackson Caucaia cabeceou com estilo no ângulo de Pantera: 2 a 0.
A Raposa acordou e até tentou diminuir o prejuízo com Bismarck que cruzou rasteiro para Jeferson Maranhense, que pegou muito embaixo e isolou a melhor chance rubro-negra.
No segundo tempo, o técnico Oliveira Canindé deu um "puxão de orelhas" nos jogadores que voltaram melhor. Nos vestiários, ele disse que o time precisava entrar no jogo e marcar pelo menos um gol. O tricolor também voltou do intervalo mais ofensivo. Os mandantes tinha mais posse de bola, ocupavam bem o campo adversário, mas não finalizavam tanto quanto no primeiro tempo. O técnico Vica deciciu, então, trocar João Henrique por André Luís. O atacante aumentou a movimentação da equipe, mas não foi dele o chute que quase originou o terceiro gol. Após cobrança de escanteio, Caucaia ficou com a sobra e encheu o pé. A bola passou rente a trave de Pantera.
O Campinense não conseguia ser a equipe que foi, por exemplo, contra o Sport, no duelo de quartas de final. A marcação e a força nos contragolpes já não eram as mesmas. Com o passar do tempo, o Fortaleza também perdia seu ímpeto. A partida ficou muito mais truncada no meio campo e as oportunidades de gol rareavam.
Aos 38 minutos veio o lance que mais a torcida do Campinense aguardava. Em um lampejo do time que derrubou o Sport na Ilha do Retiro, Panda investiu pela direita e cruzou para Ricardo Maranhão, que bateu firme para as redes: 2 a 1. O jogo voltou a ficar eletrizante no fim, mas as finalizações não encontraram mais o gol. Aos 47, Ricardo Maranhão perdeu a chance de empatar a partida: a bola cabeceada pelo jogador tirou tinta da trave de João Carlos.
O jogo da volta está marcado para as 16h do próximo domingo (03), no Estádio Amigão, em Campina Grande. Para a Raposa, uma vitória simples (1 a 0) garante a classificação. A repetição do resultado leva a decisão para os pênaltis. Ao Leão, um empate basta para chegar à final.
Severino Lopes com Esporte Interativo
A Raposa chegou a estar perdendo por 2 x 0 mas conseguiu fazer um gol fora de casa que lhe deu condições de decidir a vaga para a grande final da competição dentro casa. Por conta do gol marcado fora de casa, o Campinense só precisa vencer o Fortaleza no segundo duelo entre as duas equipes marcado para o próximo domingo no estádio o Amigão em Campina Grande, por um placar simples de 1 x 0. Isso porque, o gol fora é critério de desempate.
O Campinense não fez um bom primeiro tempo. Nos primeiros minutos da partida, o Fortaleza era o time mais presente no campo do adversário. O Campinense, contudo, marcava forte e não permitia a aproximação à meta de Pantera. Com passes precisos na saída de bola, a equipe paraibana tentava surpreender os mandantes no contra-ataque. Com a dificuldade de ambos os lados de invadir a grande área, a saída eram os chutes de média e longa distância. Jailson, pelo Leão, e Bismarck, para a Raposa, tentaram, mas os goleiros espalmaram.
A arma do Tricolor do Pici era a velocidade de Assisinho que começou a ser explorada aos 26 minutos. Quando acionado pela esquerda, o atacante passou pela marcação, entrou na área e foi derrubado. Pênalti para o Fortaleza, que Jailson cobrou forte e balançou as redes na Arena Castelão: 1 a 0. Ao invés de motivar, o primeiro gol intimidou ainda mais o Campinense, irreconhecível em campo. Recuado, o time dava espaços ao adversário. Aos 42, Marinho Donizete cruzou e Jackson Caucaia cabeceou com estilo no ângulo de Pantera: 2 a 0.
A Raposa acordou e até tentou diminuir o prejuízo com Bismarck que cruzou rasteiro para Jeferson Maranhense, que pegou muito embaixo e isolou a melhor chance rubro-negra.
No segundo tempo, o técnico Oliveira Canindé deu um "puxão de orelhas" nos jogadores que voltaram melhor. Nos vestiários, ele disse que o time precisava entrar no jogo e marcar pelo menos um gol. O tricolor também voltou do intervalo mais ofensivo. Os mandantes tinha mais posse de bola, ocupavam bem o campo adversário, mas não finalizavam tanto quanto no primeiro tempo. O técnico Vica deciciu, então, trocar João Henrique por André Luís. O atacante aumentou a movimentação da equipe, mas não foi dele o chute que quase originou o terceiro gol. Após cobrança de escanteio, Caucaia ficou com a sobra e encheu o pé. A bola passou rente a trave de Pantera.
O Campinense não conseguia ser a equipe que foi, por exemplo, contra o Sport, no duelo de quartas de final. A marcação e a força nos contragolpes já não eram as mesmas. Com o passar do tempo, o Fortaleza também perdia seu ímpeto. A partida ficou muito mais truncada no meio campo e as oportunidades de gol rareavam.
Aos 38 minutos veio o lance que mais a torcida do Campinense aguardava. Em um lampejo do time que derrubou o Sport na Ilha do Retiro, Panda investiu pela direita e cruzou para Ricardo Maranhão, que bateu firme para as redes: 2 a 1. O jogo voltou a ficar eletrizante no fim, mas as finalizações não encontraram mais o gol. Aos 47, Ricardo Maranhão perdeu a chance de empatar a partida: a bola cabeceada pelo jogador tirou tinta da trave de João Carlos.
O jogo da volta está marcado para as 16h do próximo domingo (03), no Estádio Amigão, em Campina Grande. Para a Raposa, uma vitória simples (1 a 0) garante a classificação. A repetição do resultado leva a decisão para os pênaltis. Ao Leão, um empate basta para chegar à final.
Severino Lopes com Esporte Interativo
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