Um dos presidentes mais bem avaliados do Brasil, o velho Lula já nao conduz os destinos do país. Em seu lugar, a presidente Dilma vai impondo, dia a dia, seu estilo próprio. Mesmo assim, é inegável que Lula ainda representa, mesmo que no inconsciente coletivo, a figura de um Brasil onde se é possível ter esperanças.
A especulação viva de que ele pode voltar em 2014 ou que ao menos está vivo "olhando e vigiando por nós" até lá, dá ao brasileiro a sensação de que a prosperidade brasileira estará preserveda por mais uma boa década.
Por isso que a notícia sobre a descoberta de um câncer na laringe do ex-presidente
causou, além de espantou e comocao, certo temor em relaçao aos destinos da naçao, como se prever a inexistência de Lula levasse ao país inteiro a sentir-se órfão.
Estamos preparados pra perder Lula?, pergunta a voz mais alarmista que ecoa entre os pessimistas.
Gostem ou nao, Lula festejou em sua gestoes as melhores marcas econômicas e sociais que o Brasil conquistou nas últimas décadas. Tanto que a última campanha presidencial forcou o PSDB de Serra a dizer apenas que o "Brasil pode mais".
Redução da pobreza, queda da desigualdade social, geracao de empregos formais, investimentos em grandes obras, autosuficiência na producao do petróleo, equilíbrio da dívida externa, além do prestígio internacional fizeram de Lula um ex-presidente com cara de retorno.
Mesmo que isso nao aconteça, mantê-lo por perto até o Brasil perceber que Dilma é tao capaz quanto ou que outros virao e poderão fazer o mesmo é o mínimo de alívio
que o brasileiro deseja.
Estamos preparados para peder a Copa do Mundo em 2014. Lula, ainda nao.
Luís Tôrres
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