Em março, o presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, explicou que em 2010 a Companhia terminou o ano com uma dívida de R$ 342,7 milhões e um montante de inadimplência de R$ 200 milhões, sendo R$ 112 milhões do setor privado e outros R$ 88 milhões, no setor público.
Durante a audiênciacom a ARPB, os dirigentes da Cagepa revelaram que nos últimos três anos a energia elétrica sofreu reajuste de 40%. E citou ainda que o IGP-M, que serve de base para elevação de tarifas como energia elétrica, subiu 20,14% no período. E que durante todo esse tempo o preço da água ficou congelado.
Segundo a Cagepa, além da tarifa de água ficar congelada, os consumidores de baixa renda terão reduzida a taxa de esgoto, dos atuais 25% para 10% sobre a conta da água. Atualmente, essa faixa de consumo paga R$ 13,20 da conta de água e de esgoto e será reduzido para R$ 11,61, representando uma queda de 12%.
Estes argumentos convenceram o presidente da ARPB, José Otávio Maia Vasconcelos, que explicou que os custos de produção da Cagepa com energia elétrica, pessoal e produtos químicos somados à defasagem da tarifa influenciou na autorização do índice, que mesmo assim ficou abaixo da inflação acumulada no período.
Paraiba1
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