terça-feira, 30 de outubro de 2012

Prefeitura de Mãe d’água esclarece episódio envolvendo poço em comunidade privada na Zona Rural


A prefeitura Municipal de Mãe d’Água-PB, através do prefeito Péricles Viana de Oliveira Junior – Junior Tota - vem de público esclarecer alguns pontos sobre matéria veiculada nesta segunda feira 29.10 pelo portal de notícias Patosonline, intitulada: “Destruição de poço a mando da Prefeitura de Mãe D’água gera revolta em comunidade rural”, e que mostra a administração municipal como a vilã de um fato grotesco.

Em que pese o bom trabalho feito pelo jornalista Josivan Antero, ficou nitidamente claro que o mencionado repórter se envolveu pessoalmente com os fatos, ao ponto de citar que a prefeitura “Num ato insano teria cometido crime contra a comunidade rural de pedraria”, e de praticar atos de vandalismo quando “Supostamente teria autorizado servidores a cortar fios que alimentavam motor bomba e de entupir o poço com pedras e areia”, e ainda de ter condenado sumariamente quando disse que a prefeitura não tinha “justificado o injustificável”.

À bem da verdade, e fazendo valer o sagrado direito do contraditório, que nada mais é que o princípio de igualdade entre as partes, permitindo que cada uma possa contestar a outra parte ou contra-argumentar, passamos a esclarecer que:

1 - O citado poço fica em propriedade privada pertencente ao senhor João Vicente de Araújo, de 53 anos, conhecido por João Belino, e, conforme ele próprio, não pertence à prefeitura de Mãe d’Àgua.

Um acordo foi firmado entre a Prefeitura Municipal de Mãe d’água e o citado proprietário nos seguintes termos: a prefeitura instalaria um motor bomba elétrico no referido poço e pagaria o consumo mensal de energia, e em troca o proprietário permitiria que a comunidade se beneficiasse da água retirada, principalmente os alunos, professores e funcionários da escola Manoel Mota.

Ocorre que, o proprietário, para suprir a demanda hídrica de uma irrigação de capim e um plantio de coco por ele administrados, suspendeu o fornecimento da água para os demais moradores, quebrando assim o acordo e prejudicando sobremaneira as demais pessoas da área.

2 – Por conta dessa decisão unilateral e intempestiva, tomada por parte do proprietário já citado, que inclusive fez uma ligação clandestina na rede que poderia prejudicar a prefeitura, a edilidade pública, como alternativa encontrada, e amparada no que determina a lei, retirou o equipamento do local para instalá-lo em outro poço localizado no sítio deserto, onde irá beneficiar cerca de 13 famílias que sofrem com a falta de água. Com tudo, isso não significa que o proprietário João Belino não possa comprar uma nova bomba e solicitar da empresa ENERGISA uma ligação elétrica e continuar mantendo seu projeto de irrigação. Só não seria possível continuar pagando com recursos públicos a conta de luz de um motor bomba da prefeitura para manter um negócio privado. Além de não ser justo com a população, o prefeito poderia responder administrativamente por isso.

3 – A prefeitura nega veementemente que tenha autorizado algum servidor público, ou qualquer outra pessoa, a cometer tamanho absurdo de entupir um poço e prejudicar quem quer que seja. Isso não condiz com a postura ao gestor e o trabalho que vem fazendo a administração, que ao contrário do que se acusa, vem abrindo novos poços artesianos nas comunidades rurais, para que possam atender a demanda do consumo humano e animal.

4 – Em tempo, esclarece que: Tonel, Madruga e Ernany, figuras citadas na matéria e que seriam responsáveis pela obstrução do poço artesiano, não são funcionários da prefeitura. Madruga e Ernany prestam serviços de limpeza dos poços artesianos e manutenção de bombas hidráulicas, esporadicamente, enquanto que Tonel tem uma moto locada pela prefeitura.

5 – Ao contrário do que querem mostrar alguns integrantes da oposição, quando tentam vender uma imagem negativa do atual gestor, que conseguiu com êxito fazer seu sucessor, depois das eleições municipais o patrimônio público de Mãe d’Água é quem vem sendo alvo de constantes ataques, como por exemplo, a depredação de escolas e do próprio prédio da prefeitura que teve suas lâmpadas externas quebradas criminosamente.

6 - Informa ainda que o departamento jurídico da Prefeitura Municipal de Mãe d’Água já foi acionado e deverá entrar em breve com ação na justiça solicitando reparação por danos morais, difamação e calunia contra a administração do prefeito Péricles Viana de Oliveira Junior.

7 – Por fim, o prefeito Junior Tota informa que continua acreditando nos benefícios que o bom jornalismo traz para à sociedade, quando exercido com isenção.

 ASCOM

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