quarta-feira, 15 de junho de 2011

Operação desbarata quadrilha que fraudava licitações na PB e desviou R$ 23 milhões em três anos


A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram na manhã desta quarta-feira (15) a Operação Gasparzinho. O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar licitações através da utilização de empresas de fachada. A investigação colheu evidências no sentido de que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nomem de ‘laranjas’, para fraudar licitações, sonegar impostos e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos.
Sete pessoas foram presas acusadas de integrar a quadrilha. Na Paraíba, foram efetuadas seis prisões. Já em São Paulo, um paraibano foi detido. O objetivo da operação era cumprir 12 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisões temporárias nos dois Estados. Nove carros de luxo e duas motos foram apreendidos. Entre eles BMW, Mercedes e Audi.
Durante os trabalhos também se verificou que, além de ‘laranjas’, os investigados passaram a usar “fantasmas” para prática dos ilícitos: pessoas fictícias criadas usando a variação de nomes de pessoas verdadeiras. Constatou-se que eram obtidos, junto aos órgãos públicos de mais de um estado da federação, documentos para os aludidos “fantasmas”, tais como RG e CPF, que passavam a ser utilizados para perpetração de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pela quadrilha, especialmente veículos de alto luxo.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária no estado da Paraíba e São Paulo. Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, fraudes à licitação, falsificação de documentos e sua posterior utilização, e lavagem de dinheiro. A quadrilha movimentou mais de R$ 23 milhões nos últimos três anos, atuando em licitações ocorridas em aproximadamente 35 prefeituras no Estado da Paraíba. O nome da operação vem exatamente do fato da quadrilha utilizar, para perpetração de seus crimes, pessoas fictícias.
Fonte: Blog do Tião

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