Cerca de 150 prefeituras paraibanas paralisam as atividades hoje durante a 'Mobilização Municipalista Permanente'.
A intenção é mostrar as dificuldades enfrentadas pelos municípios diante das crises financeira e hídrica.
No período da manhã, os gestores participam de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para debater o corte de recursos promovido pelo governo federal.
No município de Sousa estarão funcionando apenas os serviços de limpeza urbana e o atendimento do Samu. O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, afirmou que alguns municípios estão em extrema dificuldade financeira, inclusive, 50 prefeituras tiveram o saldo de suas contas zerado no último dia 10, quando receberam a parcela mais importante do FPM. Outros ficaram com saldo negativo, a exemplo das prefeituras de Sousa e Cubati.
O prefeito de Sousa, André Gadelha, citou as dificuldades para arcar com as despesas de custeio, merenda escolar, combustível e energia elétrica. No município foram interrompidas 11 obras executadas com recursos próprios, a exemplo de campos de futebol, ciclovias, operação 'tapa buraco', além da manutenção e limpeza de alguns prédios e reconstrução de salas de aula.
Já segundo o presidente da Famup, o governo federal mantém 397 programas que são subfinanciados. Entre as reivindicações, os prefeitos pedem a desoneração dos impostos e um diálogo com o governo federal para discutir o impacto do aumento do salário mínimo e do piso nacional do Magistério e dos agentes comunitários de saúde. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que o impacto nas contas das administrações municipais paraibanas será de R$ 108 milhões. O presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB), ressaltou que o objetivo da audiência pública é unificar o discurso.
Do JPB
Do JPB
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