A
umidade do ar deve continuar baixa em toda a região do Sertão da
Paraíba como também no Nordeste. A previsão é do 3º Distrito
deMeteorologia do Recife.
Nas cidades
de Patos e Sousa a situação é mais crítica e, segundo o secretário de
Infra-Estrutura da Paraíba, Efraim Morais, em Patos a umidade do ar
chegou a 11%, abaixo do Deserto de Saara que tem em média 16%.
De acordo com a meteorologista da Agência Executiva das Águas (AESA) na Paraíba Carmem Becker, esta situação é comum na região e deve permanecer até o final do ano, já que o período chuvoso para a região é janeiro abril. “Em dezembro pode acontecer chuvas localizadas o que pode ocasionar uma melhora no quadro” comentou Carmem Becker.
Ainda segundo as previsões do 3º Distrito de Meteorologia do Recife essa situação de baixa umidade do ar não se restringe apenas ao Sertão da Paraíba, mas em toda a região Nordeste. “ Não podemos comparar essa situação com o deserto, porque aqui, apesar da situação, existe vida”, comentou o meteorologista do 3º Distrito do Recife.
De acordo com a Aesa, No domingo (18), os sensores do Centro de Gestão de Situações Críticas marcaram 18% e 19%, nas cidades de Patos e Sousa, respectivamente. A previsão é de que a estes índices não fiquem abaixo dos 20%, mas a temperatura pode ultrapassar os 36ºC no Sertão.
Com base nos estudos feitos pelos técnicos da Aesa, o Governo do Estado alertou as defesas civis do Sertão e Cariri paraibano sobre os baixos índices. “Nossa previsão foi realizada tomando como base a observação de uma massa de ar seco presente em todo Nordeste. Por causa deste fenômeno, altas temperaturas foram registradas em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará”, observou a meteorologista Marle Bandeira.
Segundo Marle, a perspectiva é de que nas próximas 24 horas não haja queda acentuada na umidade relativa do ar no interior da Paraíba. “A zona de convergência do Atlântico Sul está trazendo um pouco de umidade do estado do Amazonas para o sul do Nordeste”, explicou.
De acordo com a médica do Hospital de Emergência e Trauma da Capital, Wilane Wani, a redução na umidade relativa do ar, que é a quantidade de água na forma de vapor na atmosfera, pode causar complicações alérgicas e respiratórias. “Em situações como estas é importante prevenir o ressecamento da pele e a irritação dos olhos com o uso de soro fisiológico. Também não é recomendada a realização de atividades físicas e trabalhos ao ar livre entre meio-dia e 15 horas”, alertou.
Monitoramento – O Governo do Estado possui 16 estações meteorológicas que acompanham as condições de tempo, clima e recursos hídricos. Além da umidade do ar, são monitorados: temperatura do solo, precipitação pluviométrica, radiação solar, pressão atmosférica, direção e velocidade do vento. Os dados são enviados para a Sala de Situação da Aesa, também conhecida como Centro de Gestão de Situações Críticas, de onde são emitidos os alertas para os órgãos competentes.
De acordo com a meteorologista da Agência Executiva das Águas (AESA) na Paraíba Carmem Becker, esta situação é comum na região e deve permanecer até o final do ano, já que o período chuvoso para a região é janeiro abril. “Em dezembro pode acontecer chuvas localizadas o que pode ocasionar uma melhora no quadro” comentou Carmem Becker.
Ainda segundo as previsões do 3º Distrito de Meteorologia do Recife essa situação de baixa umidade do ar não se restringe apenas ao Sertão da Paraíba, mas em toda a região Nordeste. “ Não podemos comparar essa situação com o deserto, porque aqui, apesar da situação, existe vida”, comentou o meteorologista do 3º Distrito do Recife.
De acordo com a Aesa, No domingo (18), os sensores do Centro de Gestão de Situações Críticas marcaram 18% e 19%, nas cidades de Patos e Sousa, respectivamente. A previsão é de que a estes índices não fiquem abaixo dos 20%, mas a temperatura pode ultrapassar os 36ºC no Sertão.
Com base nos estudos feitos pelos técnicos da Aesa, o Governo do Estado alertou as defesas civis do Sertão e Cariri paraibano sobre os baixos índices. “Nossa previsão foi realizada tomando como base a observação de uma massa de ar seco presente em todo Nordeste. Por causa deste fenômeno, altas temperaturas foram registradas em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará”, observou a meteorologista Marle Bandeira.
Segundo Marle, a perspectiva é de que nas próximas 24 horas não haja queda acentuada na umidade relativa do ar no interior da Paraíba. “A zona de convergência do Atlântico Sul está trazendo um pouco de umidade do estado do Amazonas para o sul do Nordeste”, explicou.
De acordo com a médica do Hospital de Emergência e Trauma da Capital, Wilane Wani, a redução na umidade relativa do ar, que é a quantidade de água na forma de vapor na atmosfera, pode causar complicações alérgicas e respiratórias. “Em situações como estas é importante prevenir o ressecamento da pele e a irritação dos olhos com o uso de soro fisiológico. Também não é recomendada a realização de atividades físicas e trabalhos ao ar livre entre meio-dia e 15 horas”, alertou.
Monitoramento – O Governo do Estado possui 16 estações meteorológicas que acompanham as condições de tempo, clima e recursos hídricos. Além da umidade do ar, são monitorados: temperatura do solo, precipitação pluviométrica, radiação solar, pressão atmosférica, direção e velocidade do vento. Os dados são enviados para a Sala de Situação da Aesa, também conhecida como Centro de Gestão de Situações Críticas, de onde são emitidos os alertas para os órgãos competentes.
Fonte - Paulo Cosme
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