O reservatório está com menos de 8% da sua capacidade máxima, o que corresponde a pouco mais de 48.750 milhões de m³ de água
Com menos de 8% da sua capacidade máxima, o que corresponde a pouco mais de 48.750 milhões de m³ de água, o açude de Coremas, que é o maior da Paraíba e o terceiro maior do Nordeste, alcançou o menor volume da sua história.
Conhecido por ser um reservatório imponente, hoje Coremas está agonizando, e nem as chuvas esporádicas que caíram no Sertão nos dois últimos meses amenizaram a situação.
O resultado dessa escassez, além dos problemas que afetam diretamente o consumo de água nas cidades abastecidas pelo açude, é o enfraquecimento do turismo e os impactos ambientais, como a morte de peixes.
Poucos pescadores ainda investem no açude, que mais parece um cemitério de canoas, imagem que contrasta com o típico cenário que a população era acostumada a ver.
Em uma série de reportagens especiais sobre a seca no Sertão, gravadas em dezembro de 2015, a TV Diário do Sertão mostrou a situação do açude de Coremas e o reflexo da falta de água na vida de moradores e comerciantes (CLIQUE AQUI E ASSISTA).
Com pouco mais de 11% da sua capacidade, o açude já não tem mais condições de abastecer cerca de 50 cidades da sua região
Com pouco mais de 11% da sua capacidade, segundo os dados mais recentes da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), o açude de Coremas, o maior do Estado, já não tem mais condições de abastecer cerca de 50 municípios daquela região. E se isso continuar acontecendo, ele atingirá seu volume morto em breve.
Sem perspectiva de chuvas nos próximos meses, moradores da cidade de Coremas, a 88 km de Cajazeiras e a 392 km da capital João Pessoa, temem que até janeiro do ano que vem o açude atinja o volume morto.
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Diario do sertão
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