UM PREFEITO ECLÉTICO
O jornalista Carlos Alberto di Franco publicou no Estado de Minas (melhor Jornal de Minas Gerais), último dia 9, que a exploração da superficialidade publicadas na imprensa tem prejudicado a informação de qualidade e decepcionado aqueles que necessitam da informação.
Ele diz que algumas críticas amargas e corrosivas, que são feitas a reportagens sérias, têm a garra do pensamento amargo e do sectarismoressentido (paixão por seguir somente o que é de uma seita, de uma cabeça, não admitindo pensamentos diferentes do seu). Irritam-se alguns, com o vigor de reportagens de denúncias e vislumbram interesses espúrios, ilegítimos... Uma retrospectiva honesta, contudo, evidencia que aimprensa nunca teve uma relação amorosa com governos, independentemente do colorido ideológico dos poderosos que estão dominando. E é assim que deve ser. As relações entre jornalismo e poder devem ser pautadas por certa tensão. O estranhamento civilizado é bom para a sociedade e essencial para a democracia.
O jornalismo brasileiro, não obstante suas deficiências, tem desempenhado papel relevante. Ao lancetar (furar com agulha) tumores de corrupção, por exemplo, cumpre um dever ético intransferível. A mídia, num país dominado por esquemas, cartéis e assustadora delinquência pública, assume significativa parcela de responsabilidade. O Brasil, graças à varredura dos jornais, está mudando. Para melhor. A cultura da impunidade, responsável pelo acobertamento e dos panos quentes está, aos poucos, sendo substituída pelo exercício da cidadania responsável.
O jornalista Carlos Alberto conclui dizendo que é necessário “escrever para os leitores”, “escrever com simplicidade e explicar os fatos”.
Em proporções modestas, na simplicidade de nossa imprensa local, em Manaíra o panorama é parecido. Nosso jornal é o Blog, é o Facebook... São essas as ferramentas que temos para cumprir nossa obrigação de informar a verdade que o povo precisa conhecer. E isto é um compromisso, como cidadãos, uma vez que não temos uma imprensa com jornalistas especializados.Quem tem muito dinheiro vai a uma rádio e diz um monte de coisas bonitas, mas ali nem sempre está a verdade completa. Vejam um exemplo: Na última entrevista feita pela radialista Sabrina Barbosa ao prefeito de Manaíra, ela afirmou que ele “tem aceitação unânime na cidade” e que a “rejeição ao seu nome é zero”. Isso indica uma grande ignorância de nossa colega princesence quanto à realidade manairense, ou foi um propósito de agradar o entrevistado. Mas a realidade de Manaíra somente conhece bem quem está aqui. O índice de rejeição ao nosso Gestor Público é elevadíssimo. Na última eleição, segundo o TRE-PB, ele obteve 42,64% dos votos válidos. 57,36% dos eleitores votaram contra ele. Foram 2.758 eleitores que votaram nele e 3.710 que votaram contra.
Somente foi eleito por conta da legislação eleitoral que não permite segundo turno em cidades pequenas. Como também só foi eleito por conta do prestígio do Vice Zé Sousa, com apenas 49 votos de vantagem sobre o segundo colocado. Essa é uma demonstração oficial do nível de rejeição que pesa sobre o atual Prefeito.
Queremos deixar muito claro que respeitamos o cidadão José Simão de Sousa. As críticas não são à sua pessoa, são criticas que diariamente se ouve da população em relação à sua forma de administrar a cidade, são críticas ao cargo de dirigente municipal, exercido de forma inadequada, autoritária, vingativa, equivocada e arcaica. Este Blog sempre coloca exemplos reais, para que ninguém pense que estão sendo feitos julgamentos inventados.
Vejam vocês:
Todos conhecem nossas praças, viram como elas estavam bem verdes, com plantas novas, embelezando a Cidade. Depois de afastado por mais de um ano pela Justiça (e isso envergonha nosso Povo), Zé Simão voltou à Prefeitura e deu ordens para não se aguar as plantas das praças. Elas secaram, morreram... tem água bem pertinho, de graça, na Lagoa... Isso é coisa que um bom Prefeito faça? O que se comenta nas ruas é que foi com ciúmes, pelo fato de ter sido feito pelo Vice-Prefeito e não por ele. Mas, para dizer que ele cuida da cidade, colocou no orçamento de 2016, uma verba de R$ 135.000,00 para plantar grama e plantas novas nas praças... Isso é o que se critica, isso é o que o Povo não aguenta mais. Mas, como ele próprio disse esses dias na Rádio de Princesa Isabel: “Eu sou um Prefeito Eclético”...
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