sexta-feira, 8 de junho de 2012

Maranhão agradece Cássio e alfineta Ricardo




José Maranhão - senador PMDB
O ex-governador da Paraíba e atual pré-candidato a prefeito de João Pessoa, José Targino Maranhão (PMDB), agradeceu nesta sexta-feira (8) o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e alfinetou o atual governador, Ricardo Coutinho (PSB).
Segundo Maranhão, Ricardo empurra a candidatura de Estelizabel Bezerra 'goela abaixo' no PSB de João Pessoa e não acredita que Luciano Agra venha a ser o candidato do partido nas eleições 2012.
"Pelos ensaios que eu vejo ai, eu acho difícil que Luciano venha a se tornar o candidato a prefeito de João Pessoa. O pecado de Luciano é ter procurado construir uma identidade própria. Parece que isso não agradou ao cacique do PSB na Paraíba porque eu vi uma declaração do próprio Ricardo dizendo que quando escolheram Luciano como seu vice na chapa de prefeito, não era para Luciano se candidatar a vice-prefeito, quer dizer, ele quer fazer uma constituição porque isso é da constituição da República. Está garantido na constituição o direito a reeleição. E quem está agindo dessa forma, está, na verdade, agindo como amigo da onça. O que todo mundo esperava era que ele se colocasse na posição de neutralidade dos candidatos. Se Estelizabel quer ser candidata, então ela procure os caminhos para emplacar sua candidatura. Mas não é nada disso. Não é Estelizabel que quer ser candidata, é Ricardo que impõe a candidatura de Estelizabel de goela abaixo ao PSB de João Pessoa", declarou.
O peemedebista também falou que Cássio o parabenizou quando o Tribunal Regional Eleitoral aprovou as contas de campanha referentes a 2010 na última quarta-feira. Eles se encontraram durante inauguração do museu Assis Chateaubriand, em Campina Grande, apoiada pelos dois ex-governadores.
"Ele me parabenizou. Foi um gesto de civilidade e de maturidade política. Nós não temos obrigação de necessariamente sermos inimigos pessoais dos nossos adversários. Porque afinal de contas a divergência política é partidária, é programática, conceitual, e não moral e pessoal", afirmou.

Felipe Silveira

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